segunda-feira, maio 21, 2007

Viagens por Portugal

Ponte de Lima




Implantada na região do vale do Lima e debruçada sobre o rio que lhe conferiu o nome, a vila de Ponte de Lima possui um conjunto de características paisagísticas únicas que desde sempre conferiram a esta vila do Alto Minho uma originalidade e uma especificidade muito próprias.

O seu passado histórico, marcado por uma forte referência medieval que ainda hoje se vê traduzida no traçado urbano da vila, teve como suporte uma estrutura económica baseada no carácter comercial e mercantil que se viu reforçada, quando em 1125 D. Teresa lhe conferiu foral institucionalizando a Feira que, tal como hoje, se estende pela frente urbana da vila bordejando o Lima.

Foi praça forte de D. Pedro e D. Fernando e desempenhou um papel importante no tempo de D. João I. O rio, ponto de referência e eixo ordenado da vila, foi até ao dealbar do século XX uma via de comunicação muito activa, estabelecendo a ligação da vila com os centros urbanos do litoral e do interior do vale. Atravessado por uma ponte medieval, construída a partir de uma romana, que estabelecia os contactos entre as duas margens e permitia a ligação da vila, por terra, a outras paragens, tendo muitas vezes servido como passagem obrigatória dos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela.

Não foge à evolução que por força destas circunstâncias se verificaram ao tempo de D. João V, como sucedeu com outros centros de maior dimensão. Será graças a esse movimento de efervescência económica que o concelho se vê brindado por notáveis construções arquitectónicas religiosas e civis.


Mais informações em: Município de Ponte de Lima

sexta-feira, maio 11, 2007

O ardina


sexta-feira, maio 04, 2007

Dona

Hace tiempo
que no me visita la inspiración,
hace tiempo que las estrellas no bajan a mi ventana,
hace tiempo
que el levante no combate,
hace tiempo
que mi mente no me habla,
hace tiempo
que mi canción no dice nada,
Nada, nada, nada.

Estoy perdido en la nada,
dice que no hay hería
que no sufra el corazón
y aquí tengo yo la míaque ha nació de una ilusión,
se me ha ido, se me ha ido,
la dueña de mi alma,
se me ha ido, se me ha ido,
y no he podido sujetarla.

La que en mi mente se ha metidoy me ha sacado cuatro lagrimas
se me ha ido, se me ha ido,
y no he podido sujetarla
Si fuera pintor,
pintaría mi retrato,
pintaría un bohemioo un payaso fracasado,
alguien que vive la nochecomo un enamorado frustrado,
uno que se cree muy fuerte
y que nunca ha llorado
nada, nada, nada.

Estoy caído yo en la nada,
muchas veces el desahogo
es mi cuarto y mi guitarra
pero ahora que estoy solo
siempre está tirá en mi cama.
Se me ha ido, se me ha ido
la dueña de mi alma.
Se me ha ido, se me ha ido
y no he podido sujetarla.

La que mis besos me saciaba
con ilusiones que eran vanas.
Se me ha ido, se me ha ido
la dueña de mi alma,
que se me ha ido, se me ha ido
y no he podido sujetarla.

El Barrio - La dueña de mi alma - 1998

terça-feira, abril 17, 2007

A liberdade



Nasci no meio da ponte sem saber que margem escolher, pergunto ao rio se sabe o melhor lado, mas ele apenas corre para o seu destino sem nada dizer, pergunto as estrelas no céu o melhor rumo a tomar, elas apenas brilham incessantemente até ao nascer do Sol e de tão longe que estão não as oiço.
Nasci no meio da ponte sem saber que margem escolher, de repente vejo um velho a caminhar para a atravessar e decido perguntar o que devo escolher e ele responde assim:
"Ninguém me diz o melhor lado, mas a vida é feita de aprendizagens, o livre arbitrio que nos foi dado, as decisões que tomamos tudo está ao nosso alcance devemos ir onde nos acharmos melhor, ninguém vive esta vida por ti."
Nasci no meio da ponte com a liberdade de escolher a margem que quiser.

quarta-feira, abril 11, 2007

Outros tempos....

...a mesma atitude, a mesma alma e o mesmo amor.

quarta-feira, abril 04, 2007

Entrada para o rio

terça-feira, março 13, 2007

Solidão


Um banco perdido nas margens do rio na solidão da noite à espera de alguém para preencher o seu vazio.

quarta-feira, março 07, 2007

A Hora

Conto as horas, os minutos e os segundos até te ver, sozinho na minha perdição à espera de um sinal teu que nunca chega. Os dias passam mais rápido que as horas e eu continuo a olhar para o relógio como se estivesse a ver uma qualquer pintura magistral. Já não tenho noção do tempo, só sei que ele passa mas não a minha saudade. O meu relógio parou marcando a hora do nosso último encontro os ponteiros não se movem tal como o meu desejo de te abraçar.

domingo, março 04, 2007

Chuva



Embora lave o medo que há do fim

A chuva apaga o fogo que há em mim

Oiço a voz de quem me quer tão bem

E fico a ver se a chuva a ouvirá também


Ornatos Violeta in Chuva

domingo, fevereiro 18, 2007

Torre dos Clérigos

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Behind the Wheel


Tunel da Ribeira - Porto
Aproveito esta imagem para colocar aqui a letra de uma das minhas músicas preferidas dos Depeche Mode.
My little girl
Drive anywhere
Do what you want
I don't care
Tonight I'm in the hands of fate
I hand myself
Over on a plate
Now
Oh little girl
There are times when I feel
I'd rather not be
The one behind the wheel
Come
Pull my strings
Watch me move
I do anything
Please
Sweet little girl I prefer
You behind the wheel
And me the passenger
Drive
I'm yours to keep
Do what you want
I'm going cheap
Tonight
You're behind the wheel tonight


Depeche Mode - Behind the wheel - 1988

sábado, fevereiro 03, 2007

Ruas Frias

Ruas frias despojadas de vida, sem identidade, sem alegria, na triste melancolia de cada pedra da calçada de cada degrau que sobe incessantemente sem aparente destino, locais por onde apenas penetram alguns raios de luz, onde o cinzento é a melhor cor que se pode aplicar. Passagens escuras, estreitas e sujas com o suave encanto de outros tempos. Será que por aqui já correram crianças nas suas brincadeiras, será que casais de namorados já se amaram nestas escadas, será que os velhos já percorreram mais vezes estes locais? Estas são as ruas frias já mortas lotadas de rostos negros e perdidos. Ruas frias do meu nada, apenas o vazio e as recordações. Ruas frias da minha cidade.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Pontes


" ...A ponte é uma passagem
P'ra outra margem

Desafio pairando sobre o rio

A ponte é uma miragem..."

Jafumega in "Ribeira" - 1980

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Metro do Porto



domingo, janeiro 28, 2007

Algures no Porto