terça-feira, abril 17, 2007

A liberdade



Nasci no meio da ponte sem saber que margem escolher, pergunto ao rio se sabe o melhor lado, mas ele apenas corre para o seu destino sem nada dizer, pergunto as estrelas no céu o melhor rumo a tomar, elas apenas brilham incessantemente até ao nascer do Sol e de tão longe que estão não as oiço.
Nasci no meio da ponte sem saber que margem escolher, de repente vejo um velho a caminhar para a atravessar e decido perguntar o que devo escolher e ele responde assim:
"Ninguém me diz o melhor lado, mas a vida é feita de aprendizagens, o livre arbitrio que nos foi dado, as decisões que tomamos tudo está ao nosso alcance devemos ir onde nos acharmos melhor, ninguém vive esta vida por ti."
Nasci no meio da ponte com a liberdade de escolher a margem que quiser.

quarta-feira, abril 11, 2007

Outros tempos....

...a mesma atitude, a mesma alma e o mesmo amor.

quarta-feira, abril 04, 2007

Entrada para o rio

terça-feira, março 13, 2007

Solidão


Um banco perdido nas margens do rio na solidão da noite à espera de alguém para preencher o seu vazio.

quarta-feira, março 07, 2007

A Hora

Conto as horas, os minutos e os segundos até te ver, sozinho na minha perdição à espera de um sinal teu que nunca chega. Os dias passam mais rápido que as horas e eu continuo a olhar para o relógio como se estivesse a ver uma qualquer pintura magistral. Já não tenho noção do tempo, só sei que ele passa mas não a minha saudade. O meu relógio parou marcando a hora do nosso último encontro os ponteiros não se movem tal como o meu desejo de te abraçar.

domingo, março 04, 2007

Chuva



Embora lave o medo que há do fim

A chuva apaga o fogo que há em mim

Oiço a voz de quem me quer tão bem

E fico a ver se a chuva a ouvirá também


Ornatos Violeta in Chuva

domingo, fevereiro 18, 2007

Torre dos Clérigos

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Behind the Wheel


Tunel da Ribeira - Porto
Aproveito esta imagem para colocar aqui a letra de uma das minhas músicas preferidas dos Depeche Mode.
My little girl
Drive anywhere
Do what you want
I don't care
Tonight I'm in the hands of fate
I hand myself
Over on a plate
Now
Oh little girl
There are times when I feel
I'd rather not be
The one behind the wheel
Come
Pull my strings
Watch me move
I do anything
Please
Sweet little girl I prefer
You behind the wheel
And me the passenger
Drive
I'm yours to keep
Do what you want
I'm going cheap
Tonight
You're behind the wheel tonight


Depeche Mode - Behind the wheel - 1988

sábado, fevereiro 03, 2007

Ruas Frias

Ruas frias despojadas de vida, sem identidade, sem alegria, na triste melancolia de cada pedra da calçada de cada degrau que sobe incessantemente sem aparente destino, locais por onde apenas penetram alguns raios de luz, onde o cinzento é a melhor cor que se pode aplicar. Passagens escuras, estreitas e sujas com o suave encanto de outros tempos. Será que por aqui já correram crianças nas suas brincadeiras, será que casais de namorados já se amaram nestas escadas, será que os velhos já percorreram mais vezes estes locais? Estas são as ruas frias já mortas lotadas de rostos negros e perdidos. Ruas frias do meu nada, apenas o vazio e as recordações. Ruas frias da minha cidade.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Pontes


" ...A ponte é uma passagem
P'ra outra margem

Desafio pairando sobre o rio

A ponte é uma miragem..."

Jafumega in "Ribeira" - 1980

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Metro do Porto



domingo, janeiro 28, 2007

Algures no Porto


sábado, janeiro 27, 2007

Desejo-te

Desejo ver-te, todo o tempo que estou contigo parece-me tão pouco e tudo o que tenho para te dizer nunca sai. Desejo sentir o cheiro do teu perfume, ouvir o som da tua voz. Desejo sentir os meus braços ao redor do teu corpo num longo abraço, desejo beijar a tua boca. Desejo-te.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Cidade a Preto e Branco





domingo, janeiro 14, 2007

Uma folha na água



Uma folha na água que desliza sem parar, caída de uma árvore que um dia a deixou partir, assim somos nós, como uma folha que cai num rio e que é levada pela corrente sem saber onde vai acabar. Todos nós somos uma folha que um dia, eventualmente, irá deixar a sua árvore em busca de um rumo novo. O rio que nos guia é o espaço e a sua corrente é o tempo. Como uma folha somos a flutuar pela vida as vezes mergulhamos noutras vezes flutuamos, mas o mais importante é seguir o trajecto que nos leve ao mar onde por fim podemos encontrar aquilo pelo qual lutamos corrente abaixo.