terça-feira, abril 25, 2006

25 de Abril Sempre

Para mim que não vivi este dia porque não era ainda nascido não posso sentir da mesma maneira que muitos outros sentiram. O que sei é que este foi um dos dias mais belos de sempre em Portugal, adorava ter vivido aquele dia de Abril em 1974, ter acordado no dia seguinte sabendo que agora estariamos a ter um novo rumo. Agora após 32 anos por muita desilusão que tenha havido nos caminhos que se seguiram este dia recorda sempre que enquanto estivermos dispostos a lutar poderemos sempre melhorar o nosso futuro.
Obrigado a todos aqueles que fizeram a Revolução.
Obrigado Portugal.
Obrigado.

sábado, abril 15, 2006

Perdição

Na tua vida
Pensas que sabes tudo
Pensas que controlas tudo
Mas no fundo da tua alma
Estas a perder-te

quarta-feira, abril 12, 2006

Será tudo um sonho?

Todos temos uma história.
A vida é apenas um sonho.
Diz-me de novo se estou acordado.
Diz que nos vemos mais tarde.

segunda-feira, abril 10, 2006

Uma pequena história.

Era uma vez um gato tigrado, este gato morreu um milhão de mortes e renasceu um milhão de vezes, ele pertenceu a muita gente pelas quais não se interessava.
O gato não tinha medo de morrer, um dia tornou-se livre, um gato vadio.
Ele conheceu uma gata branca e ambos passaram os seus dias felizes os anos foram passando e a gata branca morreu de velhice.
O gato tigrado chorou um milhão de vezes e depois... morreu.
Nunca mais voltou a viver.

sábado, abril 08, 2006

Janela




segunda-feira, abril 03, 2006

La soledad


Viniste a mi Como poesia en la cancion
Mostrandome Un nuevo mundo de pasion
Amandome Sin egoismo y sin razon
Mas sin saber Que era el amor Yo protegi mi corazon
El sol se fue Y yo cantando tu cancion
La soledad Se aduena de toda emocion
Perdoname Si el miedo robo mi ilusion
Viniste a mi No supe amar Y solo queda esta cancion
Viniste a mi Como poesia en la cancion
Mostrandome Un nuevo mundo de pasion
Amandome Sin egoismo y sin razon
Mas sin saber Que era el amor Yo protegi mi corazon
El sol se fue Y yo cantando tu cancion
La soledad Se aduena de toda emocion
Perdoname Si el miedo robo mi ilusion
Viniste a mi No supe amar Y solo queda esta cancion

domingo, abril 02, 2006

Intimidade

Fim de tarde num dia de Outono, estou numa praia qualquer. Fechei os olhos!
Sinto tudo de uma forma diferente, o som, os cheiros, consigo escutar-me.
Este novo mundo empírico que me rodeia e que me faz ver as coisas por outro prisma.
Imagino mil e uma coisa, recordo-me de tudo aquilo que já vivi, paixões, amizades, alegrias, tristezas, conversas, acções, etc.
Depois? Depois fica o vazio, por momentos tudo fica negro. Não surge nada, apenas ficam as sensações, o vento com sabor a maresia que me toca o corpo, o cheiro, a areia, as ondas…
Já nada tem valor, as minhas memórias, o “eu”, nesta altura já não faço parte de nada, faço parte de tudo.
Neste momento de intimidade, de introspecção entre velhos amigos que apenas se sentem como elementos e que se complementam sem nunca trocarem palavras, apesar de já muito terem falado.
Eu, o Mar, a Terra e o Céu
Já abri os olhos e digo-lhes:
“Quando eu partir não se esqueçam de mim.”